Conforme a perspectiva do eu poético de As Caravanas, o verso “Não há barreira que retenha esses estranhos” expressa:
o medo normal que a classe média da zona sul do Rio tem dos suburbanos negros e pobres.
o sentimento preconceituoso e segregacionista de elites dominantes a respeito da periferia urbana e social.
a justa preocupação do cidadão comum e esclarecido com a onda de violência crescente na cidade.
o estranhamento natural que a superlotação das praias cariocas nos fins de semana provoca nos moradores e turistas que circulam na orla.
a frustração dos moradores da zona sul com o fracasso das tentativas de conter os suburbanos na periferia.