A assistência pré-natal adequada, com a detecção e a intervenção precoce das situações de risco, bem como um sistema ágil de referência hospitalar, além da qualificação da assistência ao parto, são os grandes determinantes dos indicadores de saúde relacionados à mãe e ao bebê que têm o potencial de diminuir as principais causas de mortalidade materna e neonatal. Sobre a assistência ao pré-natal, assinale a alternativa correta.
As consultas de pré-natal devem ser realizadas, obrigatoriamente, na unidade de saúde. O calendário de atendimento durante o pré-natal deve ser programado em função dos períodos gestacionais que determinam maior risco materno e perinatal.
O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 60º dia de puerpério, período em que a consulta de puerpério deverá ter sido realizada.
Os enfermeiros e os enfermeiros obstetras estão habilitados para atender ao pré-natal, aos partos normais sem distócia e ao puerpério em hospitais, centros de parto normal, unidades de saúde ou em domicílio. Caso haja alguma intercorrência durante a gestação, os referidos profissionais devem encaminhar a gestante para o médico continuar a assistência.
As consultas até 28a semana devem ser quinzenais; da 28a até a 36a semana, mensais; e da 36a até a 41a semana, semanais.
Recomenda-se que as gestantes estejam com seu calendário vacinal atualizado com as seguintes vacinas: Hepatite B; dTpa (Difteria, Tétano e Coqueluche [Pertussis acelular]); Rubéola; HPV e Influenza.