O ilustre acadêmico Antônio Carlos Secchin, no artigo intitulado “Um obstinado e discreto gênio da literatura”, disponível em www.academia.org.br, declarou o que segue:
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“Costuma-se dizer que o desinteresse relativo à vida de Machado de Assis (1839-1908) é simetricamente proporcional ao interesse gerado por sua obra: enquanto a produção literária de Machado não cessa de ser mais e mais valorizada, sua biografia estamparia apenas o morno transcurso de um exemplar funcionário público, de um esposo fiel e devotado à dona Carolina, de um ser algo distante das questões políticas, e, juntando-se as duas pontas da existência, de alguém que, vencendo barreiras da origem étnica e de uma frágil constituição física, alçou-se ao posto de nosso escritor máximo, tornando-se também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.”
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No excerto citado, observa-se o predomínio das características presentes num texto argumentativo em virtude de
empregar formas linguísticas com as quais o enunciador explicite sua intenção de instar o destinatário, ouvinte ou leitor a praticar atos ou tomar atitudes.
encadear proposições com vista à defesa de um ponto de vista e à persuasão do interlocutor.
fazer uma sequenciação própria da apresentação de fatos que envolvem personagens e suas respectivas ações articuladas à linha do tempo.
mostrar um tipo de construção em que se encadeiam os traços que caracterizam tipificando a composição de um personagem de ficção.
propor um tipo de construção em que predomine a atitude comunicativa de informar, que exclui a presença da razão e da objetividade.