Considerando o fragmento abaixo, transcrito do texto 3, assinale a alternativa que apresenta uma paráfrase que não altera o sentido do trecho.
“– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
– Por quê?
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.” (linhas 33-36)
– Sou lhe grato por me conceder a licença para usar a forma padrão da língua. Contudo, estou incapacitado de dar continuidade ao que eu estava falando.
– Por qual motivo?
– Pelo motivo de, com essa digressão, o conteúdo da conversa ter fugido à minha memória.
– Sou profundamente agradecido a ti por me autorizar a usar a língua em consonância com a norma padrão. Todavia, lamento informar que não disponho mais de capacidade para dar sequência à conversa.
– Por qual finalidade?
– Por ter esquecido o que iria dizer depois de tanta conversa sobre outro assunto.
– Agradeço a você a súplica para violar as regras da norma padrão da língua. Apesar disso, não disponho de habilidade para comunicar o que pretendia.
– Em vista do quê?
– Em vista de termos uma conversa vasta sobre como falar, o que me fez esquecer o que falar.
– Eu dou graças a você por ter me conduzido a usar a variante coloquial da língua. Mesmo assim, tenho que informar que vou interromper nossa conversa neste momento.
– Devido a quê?
– Devido ao fato de eu não ter como falar o que iria falar depois do que conversamos.
– Eu agradeço a você a autorização que estás me concedendo para fazer uso da língua em desacordo com a norma culta. Entretanto, não tenho mais capacidade de comunicar o que pretendia.
– Por qual razão?
– Pelo fato de eu não lembrar mais depois dessa longa digressão.