Segundo Viana e Silva (2017), “[...] A educação superior no Brasil conta ainda hoje com um número significativo de profissionais que não cursaram licenciatura e nos cursos de pós-graduação cursaram, às vezes, apenas uma disciplina de Didática do Ensino Superior ou outra equivalente como Metodologia ou Docência do Ensino Superior” (p. 72). Por outro lado, é importante ressaltar, que o processo de formação não está restrito à titulação de mestre ou doutor.
Nesse sentido, percebe-se que a formação do professor universitário:
merece ser discutida na mesma perspectiva da formação do professor de educação básica, pautando-se pelo fortalecimento das características dos cursos profissionais e bacharelados, com o acréscimo da formação pedagógica das licenciaturas, com matérias que orientam o futuro professor a ser um professor.
implica compreender a importância do papel da docência, propiciando uma profundidade científico-pedagógica que os capacite a enfrentar questões fundamentais da universidade como instituição social, uma prática social que reflete as ideias de formação, reflexão, crítica.
é um esforço pessoal de sistematizar algumas poucas reflexões sobre os saberes universitários e os profissionais, de modo que o percurso de formação prescinde dos níveis formais de ensino, onde o programa de formação docente deve ser traçado pelo profissional de áreas em seu percurso de vida.
começa a estabelecer-se em programas oficiais de formação docente para o ensino superior, com carga horária estabelecida, estágio, currículo específico, com vistas a suprir a carência pedagógica em que são tematizados conteúdos sobre técnicas e métodos do ensino na educação superior.