Tardif traça um paralelo entre as técnicas e os saberes no trabalho docente, concluindo que as tecnologias educativas e, até prova em contrário, os saberes oriundos das ciências da educação e das instituições de formação de professores não podem fornecer aos docentes respostas precisas sobre o “como fazer”. Isto ocorre porque
I. as técnicas utilizadas pelo professor não se apoiam nas ciências ditas positivas, mas sobretudo nos saberes cotidianos, em conhecimentos comuns, sociais baseados na linguagem natural;
II. as verdadeiras tecnologias do ensino correspondem às tecnologias da interação, identificadas como: a coerção, a autoridade e a persuasão;
III. graças às tecnologias da interação, o professor pode atingir seus objetivos nas atividades com os alunos;
IV. as tecnologias da interação permitem que o professor imponha o seu programa de ação em detrimento daquelas ações desencadeadas pelos alunos que iriam em sentido contrário a esse programa;
V. a autoridade envolve poder e, no tocante ao professor, sua autoridade reside no respeito que possa impor, sem coerção.
Está de acordo com a tese do autor o contido em
I, II e III, apenas.
II, III e V, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, III, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.