Os nativos digitais estão habituados a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Enquanto ouvem música em seus celulares, também estão enviando mensagens, acessando os sites de relacionamento, baixando fotos, e fazendo a pesquisa que o professor de História encomendou na última aula.
Se, por um lado, os alunos são muito ágeis no acesso à informação e em fazer diversas coisas ao mesmo tempo, por outro lado corremos o risco de termos alunos muito superficiais, que não refletem e não se aprofundam em suas atividades e pesquisas. Por exemplo, a criança que brinca com jogos no computador, ou no videogame, desenvolve diversas habilidades e precisa aprender a reagir muito rapidamente, a partir de acontecimentos inesperados. Estas habilidades são importantes para que ganhe o jogo.
Porém, age pelo impulso, pois não tem muito tempo para refletir sobre sua ação, senão perderá seus pontos no jogo. Já que o aluno nativo digital aprende de forma diferente, a partir de diversos estímulos, simultaneamente, cabe aos educadores se adaptarem a estas características e adequarem suas estratégias de ensino para apoiá-lo.
Nesse contexto, alguns aspectos devem ser necessariamente contemplados pelos professores com os seus alunos. São eles:
os debates constantes sobre o valor do conhecimento e da socialização para a vida.
a organização de rotinas e de atividades que mantenham os alunos ocupados.
a implantação de recursos tais como meditação, ioga e exercícios de atenção.
a reflexão crítica e profunda, bem como a importância da interação e da colaboração.
os horários dedicados às atividades físicas e artísticas para auxiliar na concentração.