Imersos nessas complexas redes de valores,
preferências, crenças, ressignificações dos tempoespaõs vividos, estudantes e educadores inventam metáforas para as
questões vividas dentro e fora da sala de aula. Nesses
processos de invenção, inúmeros são os caminhos
percorridos, os quais por desafiarem ou se distanciarem ou
mesmo negarem aqueles previstos, são considerados
inválidos e não dignos de atenção. Nesses caminhos, vários
são os currículos e as formações realizadas, pressupondo,
dentre outras coisas que: (Ferraço 2007)
A
pensar e discursar sobre currículo e formação a partir da
perspectiva da prescrição, torna-se fator relevante em
função da necessidade de homogeneidade da prática
educacional.
B
a intencionalidade do professor e de sua aula são
necessárias e suficientes para a tessitura de redes de
conhecimentos.
C
na concepção estruturalista, os conhecimentos
transmitidos tendem a reforçar as estruturas e armações,
liberando francamente a realidade educacional.
D
o conhecimento só se realiza a partir de sua transmissão
pelos professores aos alunos, ou seja, ideias, conteúdos
e métodos propostos nos currículos prescritivos são
importante para o processo educativo formal.
E
nesses processos de enredamento de as
dimensões de topologia, heterogeneidades, cartografias,
mobilidades, acentrismo, exterioridades, conexões e
abertura garantem diversas lógicas como possibilidade
de entendimento e uso de conceitos tratados na sala de
aula.