Maurício, coordenador pedagógico de uma escola pública municipal da capital paulista, tem se baseado em obras de diversos autores para coordenar o processo de desenvolvimento pessoal e profissional dos professores no âmbito da escola, em que atua. Entre essas obras, consta a de Tardif (2002), em que o autor relaciona “saberes docentes e formação profissional” e aponta “a necessidade de repensar” a “visão disciplinar e aplicacionista da formação profissional”. Segundo afirma Tardif, ele procura mostrar como o conhecimento do trabalho dos professores e o fato de levar em consideração os seus saberes cotidianos permite
diagnosticar os professores mais experientes para monitorarem os novatos, mesmo que esses tenham titulação acadêmica.
solicitar, à universidade, cursos de atualizações sob medida para cobrir as defasagens detectadas na atuação dos docentes.
responsabilizá-los, na dose certa, por resultados colocados nas metas escolares e por investimentos em sua própria formação.
fazer intervenções preventivas junto aos docentes cujos saberes são limitados por diferentes razões, evitando erros didáticos graves.
renovar nossa concepção não só a respeito da formação deles, mas também de suas identidades, contribuições e papéis profissionais.