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A questão da História do Brasil na escola requer, portanto, um compromisso político e c...

A questão da História do Brasil na escola requer, portanto, um compromisso político e cultural, para que a História seja cuidadosamente estudada, que a seleção de conteúdos da História do Brasil seja central e prioritária e que se obedeça a critérios metodológicos e com fundamentação teórica rigorosa tanto no que se refere à historiografia quanto à pedagogia, para evitar-se um ensino dogmático e ideológico. (BITTENCOURT, Circe. História. Identidade nacional e ensino de História do Brasil. In. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2007. p. 203). Atualmente, tramita no poder legislativo, principalmente no âmbito municipal, já que o projeto foi reti-rado da pauta no âmbito federal, o Projeto Escola Sem Partido, que apresenta como objetivo a proibi-ção de manifestações ideológicas e político-partidárias por parte de professores em sala de aula. A autora Circe Bittencourt, ao sugerir critérios metodológicos e teóricos para “evitar-se um ensino dogmático e ideológico”,
A
aponta que existem muitas variações no ensino de História sobre setores da sociedade brasileira e propõe a revisão do papel da escola e da revisão cuidadosa de quais conteúdos são significa-tivos e quais devem ser introduzidos na escola.
B
concorda com projeto ao apontar que professores de História são tradicionalmente tendenciosos na seleção de conteúdos e na metodologia que conduz a uma idealização, geralmente sob viés esquerdista, da História do Brasil.
C
concorda em parte, já que, com ampliação do currículo e a introdução da História local, houve perda no conteúdo geral. Para ela, a solução, que se aproxima com o projeto Escola Sem Partido, é limitar a interpretação e se ater mais aos conteúdos curriculares.
D
discorda do projeto, pois entende que a História brasileira precisa ser cada vez mais valorizada e, portanto, cada vez mais ideológica para construção de uma Identidade Nacional menos neutra, menos internacional e mais brasileira.
E
faz uma crítica à tendência no ensino de História do Brasil, mas não tem relação com o projeto, já que expõe a noção da construção de um passado único e homogêneo, ignorando os diferentes setores sociais e étnicos que compõem sociedade brasileira.