De acordo com a autora Maria Teresa Esteban (2002), a avaliação, que mantém a lógica do exame, pode se tornar um mecanismo de “(...) manter a disciplina; um dos instrumentos capazes de atuar com intensidade e amplitude sobre o sujeito (...). Tem o sentido de disciplinar não só o corpo, mas também o pensamento, a vontade, as disposições .”
Nesta perspectiva, pode-se afirmar que:
o sujeito se percebe como vítima do processo e identifica a avaliação como causadora de seu fracasso escolar.
não importa a classe social do sujeito, pois o mecanismo de avaliação equipara a todos a um mesmo patamar.
não é claro ao sujeito que ele está sendo vítima de um processo de avaliação sutil, que lhe faz internalizar sentimento de culpa por seu fracasso.
a avaliação é fundamental e indispensável no processo ensino-aprendizagem, pois só através dela, se pode medir o progresso do sujeito.
há uma violência simbólica na medida em que todos são obrigados a submeterem-se ao processo de avaliação.