Na obra sobre Piaget, Vygotsky e Wallon, especificamente sobre Piaget, o autor La Taylle (et al, 1992, p. 49) apresenta o “Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean Piaget” (capítulo primeiro da Parte II). Ao estudar crianças em situações de jogos com regras, ele conclui que: “A evolução da prática e da consciência da regra pode ser dividida em três etapas. A primeira delas é a etapa da anomia. Crianças de até cinco, seis anos de idade não seguem regras coletivas. Interessam-se, por exemplo, por bolas de gude, mas antes para satisfazerem seus interesses motores ou suas fantasias simbólicas, e não tanto para participarem de uma atividade coletiva”.
A segunda etapa é denominada heteronomia e a terceira autonomia.
Sobre a heteronomia e a autonomia, assinale a alternativa que apresente as características dessas fases de modo correto:
Heteronomia: assimila o sentido da existência de regras: concebe-as como necessárias para regular e harmonizar as ações de um grupo de jogadores; Autonomia: é considerado bom todo ato que revela uma obediência às regras ou aos adultos que as impuseram.
Heteronomia: Interesse em participar de atividades coletivas e regradas; regras são algo “sagrado” e imutável; Autonomia: as crianças jogam seguindo as regras com esmero; o respeito pelas regras é compreendido como decorrente de mútuos acordos entre os jogadores.
Heteronomia: as crianças desta fase jogam mais umas contra as outras do que de forma cooperativa; Autonomia: há uma concepção objetiva da responsabilidade, ou seja, julga-se pelas consequências dos atos e não pela intencionalidade daqueles que agiram.
Heteronomia: o respeito pelas regras é compreendido como decorrente de mútuos acordos entre os jogadores; Autonomia: Interesse em participar de atividades coletivas e regradas.