A remuneração fixa ainda predomina na maior parte das organizações. Privilegia a homogeneização e padronização dos salários, facilita a obtenção de equilíbrio interno e externo dos salários, permite o controle centralizado por um órgão de administração salarial, proporciona uma base lógica para a distribuição dos salários e focaliza a atividade cotidiana e rotineira das pessoas em função do tempo que elas estão à disposição da organização. Contudo, a remuneração fixa e estável não consegue motivar as pessoas. Ela funciona como mero fato higiênico e não incentiva a aceitação de riscos e novas responsabilidades. São fatores contra a remuneração fixa:
não incentiva o espírito empreendedor, nem aceitação de riscos e maiores responsabilidades
afeta diretamente os custos fixos da organização e diminui os lucros
focaliza a execução rotineira das tarefas e a busca da eficiência
permite uma base lógica e racional para a distribuição dos salários e é justa com todos os colaboradores