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Leia o trecho da notícia a seguir.


Quase 40% das famílias conseguem autonomia

após sair de abrigos em São Paulo


Nos últimos dois anos, quase 40% das famílias sem-teto que deixaram as vagas de abrigos na capital paulista conquistaram a autonomia ao retomar a rotina de trabalho e se estabelecer em moradias fixas ou transitórias.

Segundo o Observatório da Vigilância Socioassistencial, entre 2020 e 2021, das 2.400 famílias que deixaram a rede de acolhimento da administração municipal, 945 foram classificadas como saídas qualificadas. Isso ocorre quando a mudança se dá para uma moradia autônoma ou transitória, para retornar à convivência familiar ou após conseguir um emprego.

(Folha de S. Paulo, 2022)


Do ponto de vista da avaliação de políticas públicas, é correto afirmar que

A

o gestor deve analisar esses números com cautela, aferindo quais outras políticas relacionadas ajudam a explicar o que tem acontecido com essas famílias.

B

simbolicamente os dados são importantes, reforçando a percepção de que este problema poderia ser enquadrado como política de audiência.

C

as evidências são claras e per si são indicativos que garantem a manutenção da política de acolhimento à população em situação de rua nos moldes que está.

D

o percentual apresentado por si só deveria justificar a extinção dessa política, uma vez que não alcança sucesso em nem metade do público-alvo.

E

caso os números se mantenham, a política de acolhimento em abrigos poderá ser extinta, uma vez que o problema estará solucionado.