“O que sucedeu com os mouros, verificou-se também, até
certo ponto, com os judeus. De uns e de outros deixou-se
penetrar, em suas várias camadas, a sociedade
portuguesa. E nunca – mais uma vez acentue-se – as
classes estratificaram-se em Portugal a ponto de
simplesmente pelo nome de pessoa ou família poder
identificar-se o nobre ou o plebeu, o judeu ou o cristão, o
hispano ou o mouro.”