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Na sua obra “A alegoria do patrimônio”, Françoise Choay discute a construção da noção ...

Na sua obra “A alegoria do patrimônio”, Françoise Choay discute a construção da noção de monumento histórico a partir do século XV e propõe uma abordagem mais profunda e rica da questão do patrimônio no mundo contemporâneo. Entre os caminhos propostos pela autora para essa abordagem estão:

I. A assunção da administração das questões pertinentes pelo Estado, segundo valores e referências universais, que incluem a identificação, a proteção, a conservação, a valorização e a transmissão do patrimônio cultural para as gerações futuras.

II. A expansão tipológica do patrimônio histórico (inclusão de edificações industriais do século XX), bem como a democratização do saber a partir da expansão do público dos monumentos históricos – para além de especialistas e eruditos – através da consolidação do turismo cultural.

III. A valorização de monumentos a partir de práticas de conservação e restauração, sempre indicando de forma clara as intervenções modernas e, ao mesmo tempo, condenando as reconstituições.

IV. A adoção de estratégias de valorização, tais como a mise em scène ou a espetacularização do monumento, utilizando-se de recursos lumínicos e sonoros, bem como a animação cultural (que inclui a mediação entre público e edifício por material áudio-visual).

V. Integração de conjuntos históricos na vida contemporânea e reutilização do edifício histórico para fins atuais.

VI. Substituição das redes de infraestrutura técnicas e a hegemonia da imagem pelas lógicas tradicionais locais de articulação do espaço na sua relação com o corpo humano, com valorização da “competência de edificar”, a partir de uma dimensão antropológica.

É correto o que se afirma em:

A

I e II, apenas.

B

II e III, apenas.

C

IV, apenas.

D

V e VI, apenas.

E

VI, apenas.