A Carta de Veneza, como é conhecida a carta internacional sobre conservação e restauração de
monumentos e sítios oriunda do II Congresso Internacional de arquitetos e técnicos dos monumentos
históricos, reunido em maio de 1964, possui definições voltadas a princípios que devem presidir a
conservação e a restauração dos monumentos de forma comum e formulados em um plano
internacional, ainda que caiba a cada nação aplicá-los no seu contexto e segundo suas próprias cultura
e tradições. Considerando as definições contidas neste documento, é correto afirmar o seguinte:
A
a restauração é uma operação considerada excepcional, distinta de conservar, pois busca revelar
os valores estéticos e históricos com monumento, fundamentando-se no respeito ao material
original e aos documentos autênticos.
B
quando técnicas tradicionais não forem adequadas à consolidação do monumento poderá ser
assegurada por técnicas modernas de conservação e construção, conforme a experiência e a
eficácia e conforme o senso comum.
C
a conservação dos monumentos, a manutenção constante, é sempre favorecida por sua destinação
a uma função útil à sociedade, tendo modificações que devem ser autorizadas em função da
evolução de usos e costumes.
D
as contribuições de todas as épocas para a edificação do monumento devem ser menosprezadas
em respeito à unidade de estilo, finalidade a alcançar no curso de uma restauração.