“Na verdade, se trata de uma concepção de mundo assistemática, em que se misturam noções morais e superstições, bem como os valores difundidos pelos meios de comunicação de massas (…). Essa cultura é, não obstante, de enorme complexidade, tanto mais que, ao seu caráter assistemático e sua abertura à superstição e ao mítico, incorpora fluentemente as expressões profundas do inconsciente” (Ferreira Gullar, Argumentação contra a morte da arte, RJ; Revan, 1999, p. 105). Essa cultura seria, em termos genéricos, o que se chama de cultura: