Manifestantes da ‘Maré Verde’, durante ato a favor da legalização do aborto (Buenos Aires, dezembro 2020).
O Senado da Argentina aprovou a legalização do aborto até a 14ª semana de gestação, uma decisão celebrada por milhares de ativistas feministas que aguardaram a votação durante mais de 12 horas em vigília nas proximidades do Congresso. A legalização do aborto, um projeto de campanha do presidente Alberto Fernández, já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em 11 de dezembro e em 30 de dezembro obteve a maioria favorável no Senado.
Adaptado de Revista Veja, 20/12/2020
As afirmativas a seguir caracterizam corretamente a legislação sobre o aborto em alguns países da América Latina na atualidade, à exceção de uma . Assinale-a.
A Argentina, com a nova legislação, torna-se o primeiro grande país da América do Sul a legalizar o aborto, como já fizera o Uruguai, por exemplo.
No Brasil, o aborto é permitido apenas em dois casos: se houver risco de vida para a mulher e quando houver gravidez de feto anencefálico.
Na América Central, o aborto é legalizado em Cuba e em Porto Rico, que tem status de Estado Livre Associado aos Estados Unidos.
No México, a interrupção legal da gravidez é permitida apenas em algumas regiões, o que intensifica as campanhas feministas pela descriminalização do aborto em todo o país.