O livro Estado Bandidos e heróis analisa uma história de luta de classes na Amazônia dos anos de 1980-90, quando o Brasil enfrentava momentos finais de uma dura experiência de ditatura civil militar. Nesta luta, são personagens centrais
camponeses conscientes da própria dignidade, que foram empurrados para a marginalidade por um Estado que deveria manter seus direitos e por empresas agropecuárias que empregavam até pistoleiros para se impor e obter terra e lucros.
Estado ditador, sem leis e nem Constituição, que retirava a terra dos camponeses, que – mesmo sem consciência de classe – lutavam por seus direitos com a ajuda direta da Igreja católica e com as Comunidades Eclesiásticas de Base.
empresas mineradoras, como a CIDAPAR, que se instalaram no Pará nos anos de 1980, expropriando operários, que lutaram na justiça e tiveram ajuda dos novos homens de Estado, que, saídos de uma ditadura militar, tentavam atingir os ditadores anteriores.
camponeses e operários expropriados por empresas estatais, como a Gleba CIDAPAR, que atingiam – com o apoio do Estado militarizado e ditatorial – toda a população, cortando direitos trabalhistas e demitindo sempre por justa causa.