No período devoniano, ocorreu uma grande diversificação dos peixes, surgindo novas espécies adaptadas a diferentes ambientes. Atualmente são conhecidas cerca de 34000 espécies de peixes encontradas principalmente em ambientes de água doce e salgada. Esses dois ambientes diferem em vários aspectos, destacando-se a concentração de sais dissolvidos neles, o que determina diferentes adaptações fisiológicas para sobreviver em cada ambiente.
Sobre as adaptações fisiológicas que podem ser encontradas em peixes ósseos de água salgada e de água doce, é correto afirmar que
os peixes, na água salgada, precisam aumentar a permeabilidade da pele para facilitar a entrada de água e evitar a desidratação, ao passo que os peixes de água doce devem diminuir a permeabilidade da pele para evitar a absorção excessiva de água.
peixes de água salgada utilizam seus rins para reter íons e excretar urina diluída, enquanto os peixes de água doce usam seus rins para excretar grandes quantidades de íons e manter a urina concentrada.
os peixes ósseos, na água salgada, devem excretar urina concentrada e aumentar a ingestão de água para compensar a perda de água através da osmose. Em contraste, os peixes de água doce precisam excretar grandes volumes de urina diluída e reduzir a ingestão de água para evitar a sobrecarga de água interna.
os peixes de água salgada possuem brânquias adaptadas para excretar excesso de água e reter sais, enquanto os peixes de água doce possuem brânquias adaptadas para absorver sais e eliminar excesso de água.