Atualmente não se pode mais falar em diagnóstico rápido e preciso sem o uso de técnicas moleculares de diagnóstico. Considere, como exemplo, o diagnóstico do HPV (Papiloma Vírus Humano), que possui DNA circular, apresenta mais de 100 genótipos, dos quais grande parte está relacionada a processos malignos e lesões precursoras em cérvice uterinas. Dentre estas técnicas, a PCR detecta e identifica o material genômico dos HPVs, o que permite saber se o vírus é de alto ou baixo risco oncogênico. Sobre essa técnica é correto afirmar:
Dentre as etapas básicas da técnica estão a desnaturação com resfriamento da amostra, seguida do aquecimento para o anelamento e depois o resfriamento novamente para a síntese de novas fitas.
Atualmente existem várias modificações da técnica de PCR convencional, sendo as principais a PCR em Tempo Real ou Q-PCR (PCR quantitativa) e RT-PCR (PCR por Transcrição Reversa, para se amplificar amostras de DNA).
Os produtos amplificados por PCR podem ser clivados com enzimas de restrição e os fragmentos obtidos são comparados para identificação do subtipo viral, o que permite classificar seu grau de risco.
Para identificação dos subtipos de HPV é utilizada uma mesma sequência iniciadora (primer).
Uma reação de PCR convencional utiliza DNase, DNA molde, nucleotídeos e polimerase.