Várias medidas podem ser desenvolvidas para o controle de pragas urbanas e agrícolas, bem como de hospedeiros e agentes transmissores de doenças. Essas ações devem ser colocadas em prática levando em conta sua efetividade e minimizando possíveis danos para a saúde da população e para o meio ambiente.
O quadro a seguir mostra alguns possíveis tipos de controle, com dez possíveis medidas numeradas sequencialmente.
CONTROLE MECÂNICO | CONTROLE BIOLÓGICO | CONTROLE QUÍMICO |
I. Drenagem e retificação de criadouros II. Coleta e destino adequado do lixo III. Eliminação de criadouros temporários IV. Telagem de janelas | V. Predadores (peixes molusquicidas ou larvofagos) VI. Parasitas (fungos de insetos) VII. Patógenos (virus e bactérias) | VIII. Uso de Inseticidas IX. Uso de Molosquicidas X. Uso de Rodenticidas |
Com base nas informações acima e em conhecimentos sobre o assunto, assinale a afirmação INCORRETA.
A medida V pode ser utilizada no combate ao hospedeiro intermediário da esquistossomose através de peixe que se alimenta do molusco, mas identificação e tratamento de indivíduos portadores e o tratamento de esgoto são ações recomendadas.
As ações II, X podem ser úteis no controle da leptospirose e da peste bubônica, pois matam o agente transmissor das patologias.
As medidas I, II, III e IV são recomendadas para o controle vetorial da dengue, já a medida VIII deve ser preferencialmente implementada como ações emergenciais.
Leishmaniose, filariose e malária são causadas por parasitos bastante diferentes, mas apresentam similaridades no controle dos agentes transmissores, como as ações IV e VIII.
Na prevenção da dengue e da febre amarela, controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor público, daí a importância do esclarecimento e da educação da população.