As clivagens ou segmentações embrionárias se caracterizam por uma série de divisões celulares. Durante esse processo, observa-se rápida síntese de DNA e mitoses, mas sem crescimento celular, o qual acarretará na formação da blástula. Nos diferentes animais, esse processo é influenciado por dois fatores: a quantidade de vitelo e o estoque de proteínas e RNAm estocados no ovo da mãe. Sobre os padrões de segmentação entre os diferentes animais, é correto afirmar:
Nos ovos de anfíbios, o vitelo se concentra grandemente no polo vegetativo. Dessa forma, apresentam clivagem holoblástica radial e desigual, com rápidas formações de micrômetros, no polo animal, e lenta formação de macrômeros, no polo vegetativo.
No ouriço do mar, a clivagem é meroblástica radial, com mesômeros iguais no polo animal e micrômetros e macromêros, no polo vegetativo.
Nos peixes e aves, devido a grande quantidade de vitelo, a clivagem é meroblástica superficial. Os núcleos resultantes migram do centro para a periferia do ovo.
Nos mamíferos, a clivagem é do tipo holoblástica bilateral, com número de células ímpares, por não apresentarem sincronia nas divisões.
Nos insetos, a clivagem é do tipo meroblástica discoidal, com citoplasma no ápice do polo animal. Os sulcos de clivagem não atravessam o vitelo.