Microplásticos, partículas de plástico com 5 milímetros ou menos de tamanho, já foram encontrados no ar, em ambientes terrestres, nos oceanos e na água doce e em organismos de todos os níveis tróficos. Os efeitos nocivos dessas partículas estão documentados, mas ainda não há evidências de que biomagnificam, diferentemente dos compostos de mercúrio, que possuem capacidade de bioacumulação e biomagnificação, como ocorre, por exemplo, em ambientes de exploração do garimpo na região Amazônica. Assim, de acordo com essas informações, em teias alimentares expostas a esses poluentes,
os microplásticos não são detectados nos seres vivos que ocupam os níveis tróficos inferiores da teia.
os microplásticos concentram-se nos tecidos dos consumidores primários, não sendo detectados nos predadores do topo da teia.
os microplásticos são detectados em maior concentração nos produtores e consumidores do primeiro nível trófico.
os compostos de mercúrio acumulam-se nos tecidos dos consumidores de segunda ordem, não sendo detectados nos produtores e consumidores de primeira ordem.
os compostos de mercúrio são detectados em maior concentração nos consumidores do último nível trófico.