Ainda que as transformações demográficas tenham cada vez mais repercutido no aumento da proporção e do número de idosos na sociedade de maneira global, se observa que certos estereótipos com relação à velhice seguem prevalecendo como visões parciais e confusas dessa etapa da vida. Um conjunto de atitudes, em geral negativas e que se expressam de diferentes maneiras, no que diz respeito ao envelhecimento, ainda que nem sempre de modo intencional, caracteriza a gerofobia (do grego gero = velho ou idoso fobos = temor, medo), a qual, atrás do rascismo e sexismo, é a terceira forma mais comum de discriminação. O termo se refere a visões e atitudes depreciativas para com os idosos, a exemplo da discriminação pela idade ou da imposição da perda de protagonismo, que se observa a partir de uma lógica marginalizadora, respaldada socialmente na “ditadura” da idade.
(Neilson Santos Meneses. Gerofobia. Universidade Federal de Sergipe. Disponível em: http://www.ufs.br/conteudo/20100-gerofobia. Adaptado)
Em conformidade com o texto, podemos perceber que diversas formas de preconceito – como gerofobia, racismo e sexismo – contribuem para a desumanização e coisificação do outro. Desse modo, conclui-se que
as atitudes que expressam preconceitos são intencionais e podem ser revertidas ao coisificar o outro.
os processos de coisificação do outro ocorrem como resultado de atitudes positivas de respeito pela diferença.
a perda de protagonismo das pessoas discriminadas é superada por meio de processos de desumanização.
os preconceitos em geral se baseiam em uma lógica de marginalização e coisificação do outro.
os estereótipos que servem de base a atitudes preconceituosas adotam uma lógica de humanização do outro.