A Comunicação Não Violenta (CNV) nos possibilita entrarmos em contato com um estado natural do ser humano de ser compassivo, podendo, portanto, ser aplicada a todos os níveis de comunicação como em nossos relacionamentos íntimos, em organizações e instituições de toda natureza e em negociações comerciais, bem como, em disputas e conflitos de toda natureza. Ao estudar a questão do que afasta o ser humano de seu estado natural de compaixão, Marshall Rosenberg, autor da teoria da CNV, identificou algumas formas específicas de linguagem e comunicação (definida como comunicação que bloqueia a compaixão) que contribuem para a manifestação de comportamentos violentos em relação aos outros e a nós mesmos. Sobre a comunicação que bloqueia a compaixão, analise as alternativas a seguir e assinale a INCORRETA:
Os julgamentos moralizadores pressupõem uma atitude errônea ou malévola por parte das pessoas que não atuam de acordo com nossos valores. São caracterizados por julgamentos de insulto, depreciação, comparação, rotulação e crítica.
Comparar-se com os outros é uma forma de impedir o sentimento de compaixão por nós e pelos outros.
Nossa linguagem obscurece a consciência da responsabilidade pessoal. A comunicação alienante obscurece a nossa consciência de que somos responsáveis pelos próprios sentimentos, pensamentos e atos.
Quando afirmamos, “faço isso por que todo mundo faz” ou “menti porque alguém pediu” ou “limpei essa sala porque fui obrigada(a)” não são afirmações que descrevem a negação de responsabilidade pessoal pelos próprios atos.