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“O DNA estruturalmente liberta. Esse maravilhoso pedaço da ciência quebra as correntes ...

“O DNA estruturalmente liberta. Esse maravilhoso pedaço da ciência quebra as correntes da prisão emocional sentida por muitas vítimas e se torna uma prisão para aqueles que violaram cidadãos inocentes. E o DNA não tem a perda de memória, não fica confuso e não vai ser intimidado. O DNA dá vida [...] oferece paz e validação, liberta o inocente.” (ativista Debbie Smith, vítima do crime de estupro, ocorrido no ano de 1989 nos Estados Unidos da América, cujo autor foi identificado, em 1995, com base nas informações cadastradas no banco de perfis genéticos americano).

A utilização do perfil genético nas investigações criminais tanto pode levar à prisão de criminosos, caso do autor do crime contra Debbie Smith, como também à absolvição de indivíduos erroneamente condenados, como no caso de Ronald Cotton, que passou 11 anos preso nos Estados Unidos por um crime que não cometeu.

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M. Menezes; N. A. Lima. Revitimização, reconhecimento ocular e impunidade. In: Revista Perícia Federal, ed. n.º 48: Justitia per Scientia, p. 34-41. Internet: apcf.org.br (com adaptações)

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A respeito da utilização da genética forense na resolução de crimes e na avaliação de inocência, assinale a opção correta.

A

A identificação de manchas em vestes da vítima é útil para confirmar estupro e identificar o agressor, desde que elas sejam de material biológico.

B

A análise do cromossomo Y é indicada em casos de estupro para a identificação do criminoso.

C

A técnica mais utilizada hoje na genética forense no Brasil é o sequenciamento automático do DNA nuclear.

D

A fonte de material biológico utilizado nas análises laboratoriais é sangue, tanto o colhido do suspeito como o encontrado em cenas de crime.

E

Marcadores genéticos do tipo STR são muito utilizados na identificação humana porque apresentam um alto valor de heterozigose.