Pedro, plenamente capaz, apresentou queixa-crime contra Paulo, igualmente capaz, alegando ter sido vítima de injúria. No juízo
criminal, realizada audiência preliminar, não concordaram as partes em conciliar. Ato contínuo, foi oferecida representação por
parte de Pedro e apresentada, pelo Ministério Público, proposta de transação penal, a qual foi integralmente aceita por Paulo.
Assim, ante a transação penal realizada, restou Paulo obrigado a pagar o valor correspondente a uma cesta básica em favor de
entidade de cunho assistencial, a ser designada pelo juízo. Nesse caso,
A
a transação penal realizada por Paulo gera presunção absoluta de culpa em eventual ação de reparação de dano civil proposta
por Pedro.
B
a transação penal realizada por Paulo gera presunção relativa de culpa em eventual ação de reparação de dano civil
proposta por Pedro.
C
poderá Paulo, em relação à ação que tenha por objeto apurar a responsabilidade civil pelo ocorrido, questionar a existência
do fato ou sobre quem seja o seu autor.
D
Paulo não poderá, quando da ação de reparação civil, questionar a existência do fato ou sobre quem seja o seu autor, uma
vez que essas questões já se acham decididas no juízo criminal.
E
a impossibilidade de Pedro provar o prejuízo material sofrido em razão da injúria é óbice para que seja indenizado na
esfera cível.