Jorge possui, dentre outros bens, um apartamento situado na cidade de Cabo Frio. Devido a sua avançada idade, e por não ter herdeiros necessários, resolve doá-lo para sua sobrinha Jupira, filha de seu irmão Judson, pré-morto, em usufruto vitalício e simultâneo em favor de suas duas irmãs, Júlia e Juliana, sem qualquer disposição quanto à consequência da morte de uma das usufrutuárias. A doação é realizada e devidamente registrada no Registro Imobiliário respectivo.
Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que:
Júlia e Juliana, para realizarem a locação do imóvel por temporada, precisarão da anuência de Jupira;
Jupira, na qualidade de nu-proprietária, poderá vender o imóvel a qualquer tempo, extinguindo-se o usufruto automaticamente;
falecendo Juliana, seus filhos não têm direito a receber a cota-parte de usufruto de sua mãe;
quando do falecimento da primeira usufrutuária, a remanescente assumirá o usufruto do bem em sua integralidade;
Júlia, como titular de um direito real, poderá doar sua cota-parte no usufruto.