Fábio é bombeiro civil e trabalha dentro de um Aeroporto Internacional. Diariamente, ele se desloca 30 minutos para chegar ao seu posto de trabalho, situado no interior do aeroporto, especificamente no setor de combate a incêndio de aeronaves. Ao término de sua jornada, demora mais trinta minutos para deixar o local de trabalho, sempre dentro de uma van fornecida pela empresa. Diante dessa situação hipotética, e de acordo com o entendimento sumulado do TST, Fábio
somente teria direito à hora extra se marcasse seu ponto na portaria ou local de chegada ao trabalho e se utilizasse de transporte público regular para atingir seu posto de trabalho.
não tem direito à hora extra, pois o tempo gasto para chegada no local de trabalho, servido por transporte fornecido pelo empregador, não é considerado para cômputo da jornada de trabalho.
tem direito a apenas 50 minutos extras, uma vez que existe uma tolerância de 10 minutos diários para marcação do ponto, que não se computam na jornada diária de trabalho.
tem direito a uma hora extra por dia, uma vez que o tempo de deslocamento entre a portaria e o local efetivo de trabalho é considerado tempo à disposição do empregador.
tem direito apenas ao adicional de periculosidade, por estar exposto a material inflamável e/ou explosivo durante sua jornada de trabalho.