Paulo auxiliou Maria a praticar o aborto no final da gestação, sendo que, por circunstâncias alheias à vontade deles, a gravidez resultou em nascimento com vida. Maria, então, sob influência do estado puerperal, acabou matando a própria filha, logo após o parto. Nesse caso, é possível afirmar que
Paulo não responderá pelo crime de infanticídio.
Paulo cometeu crime de feminicídio, na condição de partícipe.
Maria e Paulo são coautores do crime de aborto, estando sujeitos à mesma pena, bem como Maria responderá ainda pelo crime de infanticídio.
Maria e Paulo agiram em concurso de pessoas no crime de infanticídio.
Paulo não responderá penalmente, já que a tentativa de aborto foi absorvida pelo crime de infanticídio.