Os chamados modelos assistenciais em saúde podem ser definidos como “[...] combinações de tecnologias (materiais e não-materiais) utilizadas nas intervenções sobre problemas e necessidades sociais de saúde” (SILVA, 2007, p. 45). No Brasil, observa-se que, ao longo do tempo, emergiram diferentes propostas que vão desde as campanhas sanitárias da Primeira República até os recentes modelos de Vigilância em Saúde.
Sobre os modelos assistenciais em saúde, é correto afirmar que
o modelo sanitarista demonstra ser o mais resolutivo quando se trata da prestação de uma atenção com qualidade, efetividade e equidade à população.
o modelo de Vigilância da Saúde propõe o fortalecimento das ações de vigilância, em detrimento das ações de prevenção de riscos e de recuperação da saúde.
no modelo tecno-assistencial brasileiro, os serviços hospitalares de maior complexidade funcionam como “porta de entrada” preferencial do sistema de saúde.
o modelo proposto pela Estratégia Saúde da Família inclui ações territoriais, enfatizando atividades educativas e de prevenção de riscos e agravos específicos.
o modelo médico hegemônico, centrado no atendimento de doentes, se mostra o mais efetivo para uma atenção comprometida com as necessidades prioritárias em saúde.