O Processo de Substituição de Importações (PSI) pode ser compreendido como um modelo de industrialização que, a partir de 1930, permitiu ao Brasil assistir a uma expansão elevada do seu setor industrial. Tendo em vista as características desse modelo, é CORRETO afirmar, segundo Mello (1982) e Tavares (1977), que:
O novo setor dinâmico da economia brasileira, ditado pelo setor industrial, evidenciou o caráter aberto do PSI ao contemplar o mercado doméstico e externo.
Durante o PSI, a substituição das importações real, ou efetiva, é menor que a aparente, tendo em vista que a substituição de um bem se restringiu a uma parte do valor agregado que antes era de origem externa à economia doméstica.
A tecnologia associada ao PSI, de origem interna, foi relevante para a absorção da mão de obra abundante pós-1930, o que permitiu minimizar o desemprego estrutural.
Na primeira etapa do processo de industrialização (industrialização intensiva), o setor industrial brasileiro avançou para a produção de bens intensivos em capital e com nítida expansão vertical dos setores industriais de produção.
O mercado consumidor doméstico abundante, advindo do fim do trabalho escravo e da imigração em massa ao Brasil, restringiu aos condicionantes externos, sobretudo na geração de divisas, as limitações, ou estrangulamentos, do PSI.