A área da Educação Física passou por intensas transformações no âmbito educacional ao longo da história. E de todas as mudanças, as mais evidentes foram as tendências pedagógicas. Nesse sentido, Ghiraldelli (1998) explica que a Educação Física brasileira apresenta concepções históricas, identificando-as em cinco tendências: Higienista (até 1930), Militarista (de 1930 a 1945), Pedagogicista (1945 a 1964) e Competitivista (1964 a 1985). Sobre as tendências pedagógicas no campo da Educação Física é correto afirmar:
Militarista – tendência com viés biologicista, que predomina até os dias de hoje nas escolas brasileiras, onde o professor considera os alunos de forma heterogênea e respeita sua individualidade biológica. A Educação Física é encarada como uma área de treinamento e formação para os alunos e objetiva apenas melhorar o condicionamento físico dos jovens
Higienista – tendência que foi influenciada pelos médicos sanitaristas, pelo programa de saúde na escola e equipe da área de saneamento básico. A concepção possuía como preocupação principal os hábitos de higiene, valorizando apenas o desenvolvimento físico, a partir do exercício físico na escola.
Pedagogicista – tendência que vai reclamar da sociedade a necessidade de considerar a Educação Física não somente como uma prática capaz de promover saúde ou de disciplinar a juventude, mas de compreender a Educação Física como uma prática eminentemente educativa.
Competitivista – tendência que tem como objetivo fundamental a caracterização da cooperação e competição e da superação individual como valores fundamentais e desejados para uma sociedade moderna. Essa tendência objetiva o ulto ao aluno que queria competir nos jogos escolas, prezava pelos valores morais e físicos. Esse aluno era respeitado por todos pela sua trajetória de dificuldades vividas nos esportes.