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NÃO se configura como uma característica essencial do jogo, segundo Huizinga (2010):

NÃO se configura como uma característica essencial do jogo, segundo Huizinga (2010):

A
O jogo deve ser uma atividade livre e nunca imposta, ou seja, o jogo presume uma participação voluntária daqueles que estão imersos no ato de jogar. O “aceitar fazer parte do jogo” é crucial para uma boa experiência lúdica.
B
Um jogo, por excelência, cria tensão, incerteza e acaso. Estes elementos chegam ao extremo em jogos esportivos e jogos de azar. Todo jogo possui regras e são elas que determinam o que “vale” dentro do mundo temporário circunscrito pelo jogo.
C
O jogo deve possuir limites de tempo e de espaço e possuir, acima de tudo, um caminho e sentido próprios. Afinal de contas, por mais caótico que seja o jogo deve criar ordem através de regras mesmo que de maneira temporária e limitada. Essa ideia nos apresenta a importância de definir regras e o “espaço” em que a ação do jogo acontece, seja porque estamos falando de um campo de futebol, uma tela de videogame ou um tabuleiro de xadrez.
D
O jogo deve ser vida “real” e não deve ter como premissa ser um intervalo em nossa vida cotidiana. No ambiente do jogo, as leis e os costumes da vida cotidiana não perdem validade, pois, no universo lúdico, somos exatamente iguais e fazemos coisas semelhantes ao cotidiano. O ambiente do jogo é formado de fantasia, de sonhos e catarse; no universo do jogo – quando assumimos o papel de jogadores (players) – nos transformamos em caçadores de dragões, soldados, esportistas e tudo mais que nossa imaginação voluntária e o ambiente ao nosso redor permitir.