As reações de hipersensibilidade requerem um estado pré-sensibilizado (imune) do hospedeiro. Dentre as reações de hipersensibilidade do tipo I, está a rinite alérgica. Leia o caso abaixo.
Uma adolescente de 18 anos buscou a unidade de saúde acompanhada da sua mãe, referindo não suportar mais a congestão nasal, a constante secreção nasal aquosa e transparente, prurido e vermelhidão nos olhos, na garganta e no palato mole. Na consulta de enfermagem, a paciente estava bem ansiosa e dizendo que faria qualquer coisa para melhorar os sintomas que a acompanhavam diariamente.
A orientação do enfermeiro, após a avaliação da paciente, deve incluir a seguinte especificação:
modificação do ambiente, com redução da exposição a poeira, por meio da retirada de cortinas de pano, colchão de tecido e tapetes, evitando, assim, o acúmulo de ácaros, que desencadeiam ou aumentam o comprometimento do padrão respiratório.
a redução da exposição junto a pessoas com infecção não é necessária, pois não há comprometimento do quadro respiratório, desencadeado por processo infeccioso em pacientes com rinite.
é importante conhecer os alergênicos que causam sintomas de rinite, intensificando a exposição sempre que possível para incentivar o sistema imunológico a favorecer a dessensibilização.
incentivo ao uso de medicamentos, mesmo quando os sintomas não estiverem tão evidentes, evitando, assim, que o paciente desenvolva os sinais e sintomas clássicos da rinite.
é importante se manter saudável e modificar o estilo de vida, com a aquisição de animais para o domicílio, como cachorros e gatos, com o objetivo de redução do estresse.