Amamentar é muito mais do que alimentar. Além de nutrir, a amamentação promove o vínculo afetivo entre mãe e filho e tem repercussões na habilidade da criança de se defender de infecções, em sua fisiologia e em seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e também na saúde física e psíquica da mãe. O profissional de saúde tem papel fundamental na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Para exercer esse papel, o profissional de saúde precisa conhecer a fisiologia da lactação, portanto deve saber que:
após a apojadura (“descida do leite”), inicia-se a fase III da lactogênese, também denominada galactopoiese; essa fase, que se mantém por toda a lactação, depende principalmente do hormônio prolactina
a produção de leite logo após o nascimento da criança é controlada principalmente por hormônios e a apojadura (“descida do leite”), que costuma ocorrer até o terceiro ou quarto dia pós-parto, ocorre mesmo se a criança não sugar o seio
a mama, durante a gravidez, é preparada para a amamentação (lactogênese fase I) sob a ação de diferentes hormônios, sobretudo ocitocina e adrenalina
na amamentação, o volume de leite produzido varia, dependendo exclusivamente dos níveis sanguíneos maternos de hormônios