Um paciente de 39 anos de idade, hipertenso desde os 24 anos de idade, chegou ao ambulatório de cardiologia com queixas de cefaleia e bastante agitado e taquilálico. Apresenta, à chegada, PA = 160 mmHg x 90 mmHg, FC = 175 bpm, FR = 22 irpm e TAx = 37,4 ºC. O paciente nega queixas álgicas em outros locais e outros desconfortos. Ele procurou a unidade porque, conforme relato à enfermeira, é usuário de clonidina 0,4 mg/dia e usuário crônico de cocaína (desde os 17 anos de idade), com utilização cinco vezes por semana, pelo menos. Além das informações gerais a respeito da doença e de medidas não farmacológicas para controle da hipertensão, a enfermeira orienta o paciente quanto ao fato de que o uso de bloqueadores de ação central e cocaína leva a algumas interações, sendo a(s) principal(is) delas a
potencialização do efeito da cocaína.
redução do efeito anti-hipertensivo.
redução dos sinais de hipoglicemia e o bloqueio da mobilização de glicose.
bradicardia e a depressão sinusal e atrioventricular.
hipotensão ortostática.