Atualmente, as leishmanioses encontram-se entre as seis endemias consideradas prioritárias no mundo. Em relação à leishmaniose visceral, só não podemos afirmar que
seus agentes etiológicos são protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, parasita intracelular com uma forma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do inseto vetor e outra aflagelada ou amastigota, encontrada nos tecidos dos vertebrados.
na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. A enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente do que no homem. No ambiente silvestre, os reservatórios são as raposas e os marsupiais.
os vetores da leishmaniose visceral são insetos denominados flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquiras, birigui, entre outros.
no Brasil, a transmissão ocorre por meio da picada dos vetores - L. longipalpis ou L. cruzi – infectados pela Leishmania (L.) chagasi. Pode ocorrer também transmissão direta da leishmaniose visceral de pessoa a pessoa.