Além das trocas gasosas, o controle da respiração também é responsável por outras funções, dentre elas, os reflexos de espirro e de tosse, a articulação das palavras, a respiração no momento do parto. Com base no controle neural da respiração, é INCORRETO afirmar que:
A contração do diafragma promove a geração de pressões intratorácicas menores que a pressão atmosférica, permitindo a entrada de ar para o interior dos pulmões, evento controlado pelo nervo frênico.
A variação na concentração arterial de O2 é percebida pelos quimiorreceptores periféricos, e a variação de CO2, captada por quimiorreceptores centrais, gerando impulsos para os centros respiratórios no tronco encefálico.
O controle voluntário depende de estruturas neurais localizadas, principalmente, no bulbo e ponte.
O nervo frênico emerge dos segmentos cervicais C3 a C5, nos quais os motoneurônios frênicos estão localizados.
A influência direta de centros controladores no bulbo e na ponte (centros respiratórios) sobre os motoneurônios do nervo frênico é que mantém a sua descarga rítmica, produzindo assim a respiração automática.