Ao realizar atendimento no domicílio de E.B., sexo masculino, 38 anos, desempregado, o enfermeiro socorrista constatou que o indivíduo apresentava: alteração do nível de consciência, agitação psicomotora, delírio, ansiedade, tremores e sudorese profusa. Familiares de E.B. esclareceram que o mesmo não era consumidor de drogas ilícitas, era etilista crônico há mais de dez anos, consumindo importante quantidade de aguardente diariamente, mas que, atualmente, vinha sendo acompanhado por um “irmão da igreja” com o propósito de parar de beber. Considerando o histórico, os sinais e sintomas apresentados por E.B. e o fato de não terem sido encontradas, no momento, alterações que indicassem outras patologias, o enfermeiro deve considerar que o diagnóstico (D) e a conduta (C) a ser adotada, de acordo com o protocolo de intervenção preconizado para o SAMU, devem compreender, entre outras ações,
D = intoxicação alcoólica, C = puncionar e manter acesso venoso periférico com solução ringer lactato.
D = intoxicação alcoólica, C = avaliar a glicemia capilar e, se < 40 mg/dL, administrar 20 mL de glicose 50%, por via intravenosa (IV).
D = abstinência alcoólica, C = administrar diazepam 10 mg, por via intravenosa (IV), em bolus.
D = intoxicação alcoólica, C = puncionar e manter acesso venoso periférico com soro glicosado 5%.
D = abstinência alcoólica, C = administrar 2 mg de naloxona por via intravenosa (IV).