No exame físico, as técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta desempenham papéis fundamentais na identificação de alterações clínicas.
Sobre essas técnicas, é correto afirmar que:
a inspeção estática avalia apenas características morfológicas do paciente, enquanto a inspeção dinâmica abrange a avaliação de movimentos, sendo realizada preferencialmente antes das outras etapas do exame físico para evitar interferências;
na percussão torácica, um som timpânico é considerado normal sobre áreas pulmonares, indicando a presença adequada de ar nos alvéolos. A ausência desse som sugere patologia como pneumotórax ou enfisema;
na ausculta cardíaca, o segundo ruído cardíaco (B2) é sempre mais audível no foco mitral, enquanto o primeiro ruído cardíaco (B1) é mais audível nos focos aórtico e pulmonar devido à proximidade anatômica com as válvulas correspondentes;
a percussão abdominal é realizada com o objetivo de identificar alterações no timbre dos sons, sendo o som maciço indicativo de órgãos sólidos, enquanto a presença de som timpânico em toda a cavidade abdominal sugere normalidade;
durante o exame da ausculta pulmonar, o ruído broncovesicular deve ser ouvido sobre as bases pulmonares, e sua presença em áreas não correspondentes pode ser fisiológica em indivíduos jovens e fisicamente ativos.