Segunda a definição da OMS, cuidados paliativos são
uma abordagem para melhoria da qualidade de vida de
pacientes e familiares que enfrentam uma doença ameaçadora
da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento,
pela identificação precoce e impecável avaliação e
tratamento da dor e outros problemas, físicos, psicossociais
e espirituais. Logo,
A
constituem indicações de cuidados paliativos segundo
as condições do paciente: não ser candidato à terapia
curativa, diagnosticado com doença grave, preferindo
não ser submetido a tratamento de prolongamento da
vida, com nível de dor suportável por 24 horas, e visitas
ao atendimento de emergência, pelo menos uma
vez no mês.
B
são norteadores da assistência em cuidados paliativos:
a preservação e o controle de sintomas; a intervenção
psicossocial e espiritual; a conservação do paciente
e da família como unidade de cuidados; a dependência
familiar e individual da equipe multiprofissional,
a comunicação e o trabalho em equipe multiprofissional.
C
são orientações quanto à aplicação do cuidado paliativo:
ser iniciado o mais tardiamente possível, após
qualquer tratamento curativo, utilizar todos os esforços
necessários para melhor compreensão e controle
dos sintomas, oferecer conforto e qualidade de vida,
não acelerando nem adiando os dias de vida do indivíduo.
D
são elementos que podem compor a linha mestra da
assistência voltada aos cuidados paliativos: controle
de dor e outros sintomas, conforto, prevenção de
agravos e incapacidades, apoio e orientação à família
e aos cuidadores, manutenção de atividades e
pessoas significativas para o paciente, ativação de
recursos emocionais e sociais de enfrentamento do
processo de adoecimento e terminalidade, ativação
de redes sociais de suporte.