As Infecções Sexualmente Transmissíveis podem causar grande impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, seja nas relações familiares, sociais e pessoais. Assim, é de extrema importância o diagnóstico e tratamento precoce das pessoas com IST e suas parcerias sexuais. F. B. R, 34 anos, compareceu a Unidade Básica de Saúde para consulta de enfermagem de prevenção ginecológica e relatou dor em baixo ventre (dor no hipogástrio) e um corrimento amarelado. Ao exame especular, a paciente referiu dor à palpação dos anexos e dor à mobilização de colo uterino e o enfermeiro visualizou conteúdo vaginal anormal, além de corrimento uretral mucopurulento. De acordo com o caso clínico acima, marque o item verdadeiro.
Trata-se de um caso de Doença Inflamatória Pélvica (DIP) que pode levar a poucas complicações e deve ser tratado com antibióticos.
Suspeita-se de DIP devido à existência de três critérios maiores: dor no hipogástrio, dor a palpação dos anexos e conteúdo vaginal anormal; mais um critério menor que seria dor à mobilização do colo uterino;
No que se refere ao corrimento uretral a paciente apresenta uma IST denominada Tricomoníase e deve ser tratada com Metronidazol 400 mg, 5 comprimidos, VO, dose única. Além disso, o seu parceiro deve ser tratado.
Trata-se de uma DIP com a confirmação de três critérios maiores e um critério menor e deve ser tratada com Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única e Doxiciclina 100mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 14 dias e Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 14 dias. Ademais, as parcerias sexuais dos últimos dois meses, sintomáticas ou não, devem ser tratadas empiricamente contra Neisseria gonohrroeae e Chlamydia trachomatis.