A humanização, como uma política transversal, supõe necessariamente que sejam ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de saber/poder que se ocupam da produção da saúde. As diretrizes específicas para a Urgência e Emergência propostas pela Política Nacional de Humanização preveem que se:
incentivem práticas promocionais de saúde, considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde
incentive um sentido positivo de humanização, destinado a trabalhadores que atuam apenas na recepção dos pacientes
ofereça um eixo articulador das práticas em saúde, não necessariamente incluindo a gestão, pois esta não está diariamente envolvida nas ações
definam protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito