Em relação ao Descolamento Prematuro de Placenta (DPP), pode-se afirmar que:
A diabetes gestacional é responsável por até 50% dos casos de DPP não traumáticos. Tanto a diabetes gestacional quanto a diabetes mellitus constituem fatores de risco importantes para o DPP.
Apesar de se apresentar como uma das piores complicações obstétricas, o descolamento prematuro de placenta ocorre apenas em aproximadamente 1 a 2% das gestações e não influencia no aumento da morbimortalidade materna ou perinatal .
A ocorrência de cesariana prévia, tabagismo, idade materna avançada e uso de drogas (álcool, cocaína e crack) não se apresentam na literatura como fatores de risco para o descolamento prematuro de placenta.
O quadro clínico característico do DPP é a dor abdominal, associada ou não a sangramento vaginal. A dor varia de leve desconforto até dor intensa, associada a aumento do tônus uterino, que pode se manifestar em graus variados.