A transmissão vertical da sífilis permanece um grande problema de saúde pública no Brasil. Das várias doenças que podem ser transmitidas durante o ciclo grávido-puerperal, a sífilis é a que tem as maiores taxas de transmissão.
Em relação à sífilis congênita, é correto afirmar que
a síndrome clínica da sífilis congênita precoce surge até o 1º ano de vida e deve ser diagnosticada por meio da associação de critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais.
os bebês nascidos de mães que fizeram o exame para sífilis no último trimestre da gravidez e no dia do parto, cujo resultado foi não-reagente, serão dispensados de fazer o exame.
o aborto por sífilis é toda perda gestacional, ocorrida antes de 24 semanas de gestação ou com peso menor a 500 gramas, cuja mãe é portadora de sífilis e não foi tratada ou foi inadequadamente tratada.
a utilização de testes sorológicos permanece como sendo a principal forma de se estabelecer o diagnóstico da sífilis, sendo divididos em testes não-treponêmicos (TPHA, FTA-Abs, ELISA) e treponêmicos (VDRL, RPR).
as principais características da síndrome clínica da sífilis congênita tardia, dentre outras, incluem: tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”, molares em “amora”, mandíbula curta, arco palatino elevado, surdez neurológica e dificuldade no aprendizado.