Entende-se por Nutrição Enteral (NE) o alimento para fins especiais, com ingesta controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Sobre os cuidados, vias de administração e indicações que devem ser observados na nutrição enteral, assinale a alternativa INCORRETA.
A fixação da sonda deve ser trocada diariamente ou quando estiver suja, ou solta; deve-se retirar a fixação antiga, limpar o nariz com água e sabão, secar bem, sem friccionar, e fixá-la sem passar na frente dos olhos ou da boca.
A sonda não deve ficar dobrada, nem puxar a narina. Em caso de vermelhidão ou machucado na pele, fixar a sonda em outro local.
Lavar a sonda com 30 a 50 ml de água após cada dieta, para evitar obstrução. Em caso de obstrução, injetar lentamente 20 ml de água morna, atentando para não romper a sonda, caso a pressão para injetar a água seja muito forte.
As vias de administração em nutrição enteral podem estar dispostas no estômago (sonda oro ou nasogástrica), duodeno (oro ou nasoduodenal) e jejuno (oro ou nasojejunal), conforme as facilidades técnicas e funcionais a serem corrigidas.
As principais indicações relativas ao uso da nutrição enteral são: obstrução intestinal, íleo paralítico, vômitos intratáveis, isquemia gastrointestinal, peritonite difusa, diarreia intratável e recusa do paciente.