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As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020), conceituam a hipertensão arterial (HA) como uma doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ou medicamentoso) superam os riscos. Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva. São considerados fatores de risco para a HÁ:

A

Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HÁ.

B

A etnia é um fator de risco importante para a HA, e condições socioeconômicas e de hábitos de vida são fatores menos relevantes.

C

A relação entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA ainda não estão bem estabelecidos nos estudos.

D

Há uma associação indireta entre sedentarismo, elevação da PA e da HÁ.

E

Entre os fatores socioeconômicos, podemos destacar maior escolaridade, além de maior renda familiar, como fatores de risco significativo para HA.